Acendo as luzes do grande salão
E abro as janelas pra lhe ventilar
Logo os fantasmas acordam e vão
Trevas afora a se lamentar
Mas os espelhos ao me refletir
Sentem que a vida chegou outra vez
Juntos conseguem me reproduzir
Pelo infinito em total nitidez
Como explicar tanto tempo vazio
Como ninguém entrou pelo portão
Medo do escuro ou receio do frio
Não são problemas pra nenhum ladrão
Será que a casa sumiu do real
Numa cidade de pedras no chão
Ou simplesmente guardou seu cristal
Bem protegido na imaginação
Velha casa de canções
O silêncio lhe deu flor
E a umidade nos muros
Impressões sonhadas de um pintor
Nessa arte de esperar
Desde séculos atrás
O que é bom se refaz, construtor
Cada vez mais capaz
O que é bom se refaz, construtor
Cada vez mais capaz
Como explicar tanto tempo vazio
Como ninguém entrou pelo portão
Medo do escuro ou receio do frio
Não são problemas pra nenhum ladrão
Será que a casa sumiu do real
Numa cidade de pedras no chão
Ou simplesmente guardou seu cristal
Bem protegido na imaginação
Velha casa de canções
O silêncio lhe deu flor
E a umidade nos muros
Impressões sonhadas de um pintor
Nessa arte de esperar
Desde séculos atrás
O que é bom se refaz, construtor
Cada vez mais capaz
O que é bom se refaz, construtor
Cada vez mais capaz
Nessa arte de esperar
Desde séculos atrás
O que é bom se refaz, construtor
Cada vez mais capaz
O que é bom se refaz, construtor
Cada vez mais capaz